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Um passeio de barco 2h ao longo do Rio Douro com destino à Ilha dos Amores.
É um verdadeiro oásis no meio dos rios com plantas rasteiras e árvores altas e imponentes. Por ali existem carvalhos, oliveiras, freixos, juncos e tamargueiras, entre outras espécies, aviste os três concelhos: Castelo de Paiva, Marco de Canavezes e Cinfães.
Uma lenda alimentada pelos moradores conta a história de um amor proibido entre um jovem lavrador e uma fidalga de sangue azul cujos encontros amorosos eram controlados pelo pai autoritário. De acordo com esta história, certo dia um nobre pediu a mão da jovem e o lavrador ficou de coração partido com a possibilidade de perder o amor da sua vida. O casamento de conveniência era habitual na altura. Num ato de loucura, o camponês decidiu tomar medidas extremas. Ao avistar o aristocrata a passear na beira do Douro, matou-o e depois atirou-o ao rio para apagar qualquer vestígio do crime.
Com medo de ser descoberto e por saber que seria o suspeito número um do homicídio, escondeu-se na pequena ilha deserta. Algum tempo depois, o rapaz começou idealizar um plano para raptar a namorada e levá-la consigo para a ilha. Mas quando o casal atravessou o rio numa pequena embarcação em direção ao tal esconderijo, formou-se uma tempestade e o rio engoliu a barca onde os dois estavam. Diz-se que terá sido o espírito do nobre a vingar a sua morte. E assim nasceu o nome Ilha dos Amores.
Mitos à parte, a localização geográfica da ilha,sobretudo durante a época romana e na Idade Média, valeu-lhe uma enorme importância estratégica. Há um documento de 1107 que faz referência ao primitivo porto de Paiva e também vestígios de uma torre defensiva do século XII.
De acordo com o site da Câmara Municipal de Castelo Paiva, a Ilha dos Amores foi um local de culto no período medieval e chegou a ter uma capela dedicada a São Pedro.
“Podemos observar na ilha as ruínas desta ermida. Teria sido construída no século XV e viu novamente a luz do dia, depois das escavações arqueológicas levadas a cabo em 1998, e que puseram a descoberto as suas ruínas”.
No seu ponto mais alto, ainda existem marcas de uma torre defensiva da Idade Média.
Fonte : https://www.nit.pt/
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